sábado, 30 de julho de 2011

Nos braços do PAI...


“ Doía ainda o último tombo que a vida me deu...
Mas quando ELE se aproximou de mim, com seu sorriso tão sereno e doce , tocou-me a fronte úmida das lágrimas e fez-me pequena outra vez.
Então sentou-se na pedra  e chamou-me com carinho.
E ao me ver perto, me acolheu em seus braços.
A brancura de suas vestes me trouxe PAZ.
E o doce cheiro de seu manto trouxe-me calma.
Aninhou-me em seu peito e cantou canções aos meus ouvidos para eu dormir.
Meus amigos, e do tombo que a vida me deu, guardo somente a lembrança daquela noite que eu passei no colo de DEUS.”
Andreia

Te Amo...


Jailton, ainda que não me acredite,
preciso de você
Ainda que não me queiras,
preciso que me ame
Ainda que não tenha você
preciso e sei que terei
Ainda que tudo pareça dificil
preciso te conquistar
Ainda que não olhe pra mim,
preciso lhe mostrar
Ainda que pareça loucura...
contigo quero enlouquecer...
Ainda que pareça um sonho
contigo quero adormecer
Ainda que não fale, me ouça
Ainda que não saiba, acredite
Ainda que não me toques
me sinto ao seu lado
Ainda que não me conheça
preciso só lhe apresentar meu coração
Ainda que distante preciso lhe dizer:
EU AMO VOCÊ...

O Homem na Cruz




Lá está ele, olhar triste a contemplar o céu

Erguido está o instrumento de tortura
Olhos suplicantes numa triste amargura
A neblina da tarde torna-se um espesso véu

Algozes zombam do homem na cruz
E ele ao Pai clama o sincero perdão
Numa súplica ardente a olhar a luz
No auge do sofrimento Ele é só coração

Pai, meu Pai, perdoa-lhes, eles não sabem
Eles não sabem meu Pai o que fazem, perdão
E dos céus ele espera uma mensagem
O Homem na cruz é só amor, é só emoção

Profundas feridas na pele, respiração arfante
Grossas gotas de sangue caem, será que em vão?
Espinhos perfuram sua pele, a dor é excruciante
E Ele ao Pai implora que os perdoe de coração

Posto Ele foi ao meio de ladrões, de meliantes
Filho do criador, que ao mundo trouxe só amor
Que aos enfermos curou é Ele o Mestre, o viajante
O homem na cruz que ali está dilacerado em dor

mãe chora pelo divino filho que tanto amou
Ao apóstolo amado Ele entrega sua mãe querida
No extremo da dor a gratidão ao ventre que o gerou
E lágrimas jorram dos olhos, agora a despedida

As trevas à noite invadem e trovões anunciam o fim
Ele se vai por amor, o céu Ele olha e contempla a luz
Nas mãos do Pai, o espírito entrega, morreu por ti e por mim
Erguido no alto a olhar por nós sempre estará o Homem na cruz

Casa com sabor de VIDA...

"Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre para circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas. Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida, casa com vida pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto. Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vindo, e que está sempre pronta para amigos, filhos, netos, vizinhos. E nos quartos, se possível tem lençóis revirados por gente que brinca, ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente. Arrume a sua casa todos os dias. Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela, e reconhecer nela o seu lugar".